Lula desrespeita lei eleitoral e pede votos antes de data oficial

Em sua terceira ida a Teresina, Piauí, desde que o STF restituiu seus direitos políticos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu votos em um evento de pré-campanha na cidade, nesta quarta-feira (3). A prática é vedada antes do início oficial da campanha, marcado para o dia 16 de agosto.

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O petista discursava ao lado do ex-governador do estado Wellington Dias (PT), que concorre a uma vaga no Senado, e do candidato a governador Rafael Fonteles (PT), quando pediu votos tanto para ele quanto para seus correligionários.

– Eu queria pedir para vocês… Cada mulher ou cada homem do Piauí que tem disposição de votar em mim, que tem disposição de votar no Wellington, eu queria pedir para vocês que no dia 2 de outubro vote em mim, vote no Wellington, mas primeiro vote no Rafael, porque ele vai cuidar do povo do Piauí – declarou.

Lula contradisse a própria declaração que deu, logo no início do evento, quando mostrou ter ciência de que não poderia pedir votos.

– Quero dizer para vocês que a minha vinda aqui hoje não é apenas para pedir voto para mim, porque eu não posso pedir voto ainda – disse.

De acordo com texto do artigo 36 da lei das eleições, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “pedido explícito de voto” é uma ação irregular.

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