Projeto Crescer Sorrindo é alvo de críticas e gera debate em sessão

No final da tarde dessa segunda-feira,13, ocorreu à 39ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Balneário Gaivota no Estado de Santa Catarina. No local foram apresentados alguns indicações, projetos e requerimentos, tais como:

          Projeto de Lei PLL 217/2023 sobre a colocação de nome em rua. Ficou definido no artigo I, que a rua passará a ser chamada de Manuel Ilário de Souza Filho, localizada à cerca de 3,8 km da antiga rodovia SC449, pela estrada Jorge Floriano Borges, sentido sul.

          Indicação 191/2023, do Vereador Márcio Silva Batista solicitou por meio deste à Prefeitura Municipal, através da Secretária de Obras e Serviços Urbanos a realização de uma operação Tapa Buracos na rua João Batista Garcia, em favorecimento dos comerciantes locais.

          Requerimento 40/2023 do Vereador Fernando Gonçalves Batista que solicitou a Presidência à convocação do Sr. André Torizeti, Secretário Administrativo do município para ir à tribuna prestar esclarecimento à cerca da compra dos kits de higiene bocal do Projeto Crescer Sorrindo.

           Também do Vereador Fernando Gonçalves foi apresentado outro requerimento pedindo à respeito que o jurídico da Câmara prepare a documentação necessária para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar a compra de kits de higiene bocal pela Prefeitura.

            Na sequência foi passada a palavra para os Vereadores inscritos. Quem iniciou foi o Vereador Márcio Silva Batista que comentou sobre uma denuncia do Deputado Sérgio Guimarães à respeito da aquisição dos kits bocais, sendo que Balneário Gaivota também foi contemplada, entre os outros 10 municípios do Estado catarinense. “Um valor que até agora espanta. Um valor de quase R$ 600,00 por kit”, disse. Ainda, de acordo com o parlamentar foram feitas duas compras: uma pela fundo municipal e a outra pela Prefeitura, na área da educação. “Os mesmos itens pesquisados na cidade e em Sombrio no total não passariam de R$ 40,00”, afirmou.

              Já a Vereadora Maria Leandro Nunes, falou sobre uma viagem feita na terça-feira da semana passada para Florianópolis em busca de ajuda para o setor oncológico da cidade de Balneário Gaivota e também pela ajuda para às crianças com autismo que frequentam o ambiente escolar.

              O Vereador Jaison Leal Pereira comentou à respeito dos focos do mosquito da dengue e pediu a população para que cuidassem dos lugares com água parada e salientou que no dia 17 de novembro, sexta-feira, haverá uma campanha na cidade falando sobre o assunto. Além disso, Pereira comentou também sobre  a campanha Novembro Azul, que segundo o parlamentar é muito importante.

                 Retomando ao assunto dos kits, o Vereador Anderson Joaquim dos Assuntos, comentou sobre a mídia aumentar um pouco sobre o assunto. Por último o Vereador Fernando Gonçalves Batista falou à respeito de uma publicação feita em uma rede social pelo Prefeito de Santa Rosa do Sul, Valmides da Rosa, onde o mesmo teria esclarecido que não recebeu nenhum  valor dos kits do Projeto Crescer Sorrindo e também que a campanha teve o material adquirido com os recursos próprios no valor de R$ 1.386,00 para o atendimento de 150 crianças.

“deu o custo de R$ 9,24 por criança, por kit, por atendimento. Um kit comprado em Gaivota dava para comprar 65 kits em Santa Rosa”, comparou

               O parlamentar também falou à respeito de uma lixeira em frente a uma pousada da cidade. “hoje Balneário Gaivota não consegue entregar o básico”, lamentou.

              Na sessão também estiverem presentes às Secretárias de Educação e Saúde que buscaram esclarecer o assunto dos kits Bocais. A Secretária de Educação Municipal Thaís Valandro Martins relatou ter sido questionada à respeito dos kits, no que foi informada que o setor educacional teria recebido um valor para ser investido no projeto de higiene bocal, juntamente com a secretaria de saúde do município.

“quando fui notificada de que nós receberíamos esses kits, não foi com a verba da educação, porque como já foi citado, foi um benefício, um recurso que veio para ser investido na educação. Aqui eu falo em um projeto onde eu recebi ou estamos recebendo esses mil kits”, esclareceu.

               No entanto a Secretária da Saúde Municipal Onice Medeiros, comentou que o projeto foi dividido em três grupos, sendo o de 0 ao 5º ano, do ensino fundamental, em quatro níveis escolares: de 0 à 3 anos, dos 4 aos 5 anos do, do 1º ao 3ª ano e do 4º ao 5ºano, sendo que o material disponibilizado ao público infantil é de uma bolsa 100% ecológica assim como também uma necessaire com itens de higiene bocal conforme a idade e para os menores estaria incluso uma pelúcia para o aprendizado lúdico.

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